Mais
oito fábricas de água adicionada de sais localizadas em municípios do interior
da Paraíba foram fechadas e mais quatro pessoas foram presas em flagrante
durante a “Operação Poseidon”. Desde a última terça-feira (6), já são 15
interdições e oito prisões em flagrante. Das fábricas fechadas um foi n cidade
de Pancó.
Operação
fecha 15 fábricas de água e prende 8 pessoas, na PB — Foto:
MPPB/Divulgação
A
operação é realizada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pela Secretaria da Receita Estadual
(SER-PB) e pela Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba. As fiscalizações
continuam e o balanço final do trabalho será divulgado em entrevista coletiva à
imprensa, nesta sexta-feira (9), às 9h, na Sala de Sessões da
Procuradoria-Geral de Justiça, em João Pessoa.
Ao
todo, 22 fábricas de água adicionada de sais já foram fiscalizadas. Apenas
quatro delas estão regulares que são a "Santa Vitória", localizada em
Alagoa Nova, a "Terra Santa", localizada em Jericó, a
"Savoy", que fica em Queimadas, e a "Delícia", localizada
em Santa Luzia.
As
demais empresas foram fechadas. Três delas por problemas na documentação que
são a "Cristal Leve", em Areia; a "Igapo", em Sousa; e a
"Água Prata", em Prata". Outras 12 foram fechadas por
irregularidades graves que colocam em risco a saúde da população.
As
12 empresas fechadas são a "Cristal de Areia", em Areia; a
"Fonte da Vida", em Monteiro; a "Pureza", em Conceição; a
"Agrovida", em Lagoa Seca"; a "Vale Cristal", em
Cajazeiras; a "Clara Serra", em Bananeiras; a "Várzea
Verde", em Frei Martinho; a "Ivna", em Soledade; a "Água do
Vale" e a "Água Azul", em Santa Luzia; a "Água Clara",
em Piancó; e "Olho D´Água", em Triunfo.
Outras
três fábricas foram notificadas e receberam recomendação dos órgãos por
apresentarem irregularidades passíveis de soluções mais imediatas: a "Nova
Fonte" (em Manaíra), a "Purifique" (em Pombal) e a "Água do
Sertão" (em Piancó).
Conforme
informou o diretor-geral do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor
(MP-Procon), o promotor de Justiça Francisco Glauberto Bezerra, em apenas dois
dias de operação, oito pessoas foram presas em flagrante por crime de
adulteração de produto voltado ao consumo humano. A pena, nesses casos, é de
reclusão que pode chegar a oito anos.
As
principais irregularidades constatadas nas empresas foram com equipamentos
irregulares que não garantem a qualidade do produto, a ausência de adição de
sais, problemas de higiene nos ambientes de produção e fabricação de água sem
atender ao mínimo exigido pela Resolução da Diretoria Colegiada de número 182
da Anvisa, que trata sobre o assunto.
Até
a publicação desta matéria, o G1 tentou entrar em contato com as empresas para
saber o posicionamento delas sobre as interdições e prisões, mas nenhuma das
fábricas envolvidas disponibiliza telefones ou e-mails para contato.
Fonte:
Redação do Portal Vale do Piancó Notícias com G1
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