Vinte
e cinco pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (24) durante operação
da Polícia Civil que ocorre em todo o Brasil contra criminosos. Segundo a
polícia, as prisões ocorreram em Patos (3), Princesa Isabel (2), Catolé do
Rocha (3), Itaporanga (6), João Pessoa (4), Alhandra (1) e Monteiro (3).
Segundo
o delegado Marcos Vasconcelos, da Delegacia de Defraudações e Falsificações da
Capital, são investigados 19 alvos, sendo 6 com mandados de prisão expedidos
pela Justiça.
O
delegado-geral da Polícia Civil da Paraíba, Isaías Gualberto, disse que as
equipes continuam trabalhando e outras prisões deverão ocorrer ao longo do dia.
A
Polícia Civil da Paraíba participa durante toda esta quarta-feira (24) da
Operação PC 27, deflagrada em todos os estados e no Distrito Federal com o
objetivo de cumprir mandados de prisão, busca e apreensão pelos mais diversos
tipos de crime.
Em
João Pessoa, a ação foi deflagrada através da Operação “e-golpe” pela Delegacia
de Defraudações e Falsificações (DDF) da Capital, que desarticulou uma
quadrilha de golpistas que realiza vendas fraudulentas de carros por um site de
compras na internet.
Presos
Conforme
a polícia, foram presos na Operação e-golpe Lucas Francisco dos Ramos Gonzaga,
Josevaldo Gomes da Silva Júnior (Juninho), Benigno Pontes de Araújo e Ariela
Rangel Marques, esposa de Leandro Minervino, que está detido no presídio do
Serrotão, em Campina Grande, e faz parte da ramificação da quadrilha naquela
cidade.
Conforme
a polícia, os golpistas utilizavam um site de compra e venda de veículos e
copiava os anúncios verdadeiros, criando um outro com as mesmas característas,
porém com o preço do veículo bem mais barato. Os interessados entravam em
contato sem saber que se tratava de golpistas e realizavam a negociação, mas
quando ligavam para o verdadeiro proprietário percebiam que tinham caído em um
golpe.
Ainda
de acordo com a Polícia Civil, o chefe da quadrilha em João Pessoa é conhecido
por Júlio César, que tem apoio de outros fraudadores de nomes Lucas Franicsco,
Benigno Araújo, Josevaldo Junior (Juninho) e um outro companheiro conhecido
como Sadan. Esses seriam responsáveis pelo recrutamento de pessoas para
emprestarem contas bancarias, onde o dinheiro da venda dos veículos era
depositado.
“Eles
alegavam que não tinham conta e pediam para uma pessoa emprestar os dados
bancários. Com isso tentavam fugir da investigação porque seus dados pessoais
não apareciam na conta que recebia os depósitos”, explicou o delegado Marcos
Vasconcelos.
Em
Monteiro foi dado cumprimento de mandado de prisão em desfavor de José Ailton
Souza Araújo. Ele estava foragido há um ano da comarca de Campina Grande e foi
condenado há 10 anos de prisão em regime fechado pela prática de estupro.