O
número de planos exclusivamente odontológicos, de 398 operadoras ativas, teve
um aumento de mais de 1,75 milhão de beneficiários, passando de 22,29 milhões
em setembro de 2017 para 24,05 milhões em 2018. O dado foi divulgado hoje (5)
pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em relação a agosto deste
ano, o aumento foi de 1,02%.
Já o
setor de saúde suplementar registrou, em setembro deste ano, 47,34 milhões de
beneficiários nos planos de assistência médica, para 754 operadoras ativas,
mostrando estabilidade em relação a igual mês do ano passado (47,23 milhões).
Em comparação ao mês imediatamente anterior, a variação foi 0,21%.
Disponíveis
na Sala de Situação, no portal da ANS, os dados apontam crescimento no número
de beneficiários em planos de assistência médica, em números absolutos, em 17
estados brasileiros, no período de um ano (Amapá, Bahia, Espírito Santo,
Maranhão, Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio
Grande do Sul, Roraima, Tocantins, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e
Distrito Federal).
Durante
o mês de setembro, a ANS recebeu 20.504 demandas por informações de
consumidores de planos de assistência médica e 8.457 reclamações, a maioria
(6.007) referente à cobertura dos planos. Os beneficiários de planos coletivos
de assistência médica e exclusivamente odontológicos predominaram em setembro,
com total de 38.087.203 e 19.881.071, respectivamente.
Esses
dados podem sofrer modificações retroativas em função de revisões efetuadas
mensalmente pelas operadoras, alertou a ANS.
Recuperação
O
diretor executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), José
Cechin, destacou o aumento de 0,9% nos planos empresariais médico-hospitalares.
“Foram 260 mil beneficiários novos nos planos empresariais. Esse é um dado
interessante porque mostra leve recuperação da atividade econômica”.
Segundo
Cechin, esse número deverá se elevar diante do cenário que “se descortina” no
país, que, em sua avaliação, tem boa chance de ter uma recuperação da
atividade, particularmente da industrial e, com isso, aumentar o número de
planos coletivos empresariais.
O
diretor executivo da FenaSaúde disse que houve uma pequena perda nos planos
coletivos médico- hospitalares por adesão (de 6,44 milhões em setembro de 2017
para 6,42 milhões, em setembro de 2018) e também nos planos individuais (de
9,24 milhões para 9,10 milhões, na mesma comparação). Já os planos odontológicos
estão em alta.
Cechin
explicou que são planos, em geral, com valor de mensalidade médio mais baixo e
constituem um instrumento utilizado, em geral, por pequenas e médias empresas
para atrair colaboradores e aumentar a satisfação do quadro de funcionários.
“Nos odontológicos, não tem havido redução. O crescimento tem continuado e
deverá continuar assim”.
Cechin
disse que nos planos médico-hospitalares, a FenaSaúde espera uma recuperação
mais rápida do que vem ocorrendo. Para ele, a eleição do novo presidente da
República, Jair Bolsonaro, traz expectativas positivas. “Pelo menos, parte das
incertezas foi eliminada com a definição clara do novo presidente”.
Agência
Brasil
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