O agricultor Damião Pereira da Silva, de 31 anos, foi recolhido à cadeia esta noite, depois de autuado em suposto flagrante pelo homicídio contra o sargento José Gomes da Silva, conhecido como J. Gomes, de 47 anos, morto a tiros na madrugada deste domingo, 23, durante uma festa em uma quadra dançante na zona rural de Coremas, mas o próprio delegado admite, que o homem pode ter sido preso injustamente.
O policial, que é de Diamante, estava de folga e participava da festa, quando foi atingido por dois tiros, possivelmente de revólver, e morreu antes de chegar ao hospital coremense.
Depois do crime, policiais militares, a partir de informações de uma mulher que estava com a vítima, foram até a casa de Damião, que reside com o pai no sítio Boa Vista, e efetuaram sua prisão.
O rapaz dormia quando a polícia chegou, e ele insistiu que não havia cometido o delito. Um revólver foi encontrado no interior da casa e o suspeito conduzido à delegacia.
Ouvido pelo delegado José Pereira, Damião negou qualquer envolvimento no crime, disse que nem sequer conhecia o policial e que várias pessoas que estavam na festa poderiam testemunhar que ele não teve envolvimento no fato, mesmo assim foi autuado e recolhido à cadeia.
O delegado baseou-se apenas no depoimento da mulher que estava com o sargento para lavrar o flagrante, porque não há outros elementos contra o rapaz. Ela disse ter reconhecido o agricultor como sendo o homem que atirou no policial, mas o delegado, desde o começo, tinha dúvidas da veracidade desse depoimento, uma vez que o abalo emocional sofrido pela testemunha pode tê-la influenciado ao erro. A circunstância da prisão também levanta questionamentos sobre a autoria do homicídio atribuída ao agricultor. Nas últimas horas, um fato novo surgiu e significa que a polícia pode realmente ter prendido a pessoa errada.
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