terça-feira, 8 de agosto de 2017

Jovem que matou namorada com tiro de espingarda é denunciado pelo MP.

O crime ocorreu na residência do tio de Yuri (camiseta branca), Ricardo Sérgio Coutinho Nóbrega, proprietário da arma (Foto: Walla Santos)
O promotor de Justiça titular do Júri da Capital Marcus Antonius da Silva Leite, ofereceu nesta
segunda-feira (7) denúncia contra Yuri Ramos Coutinho Nóbrega, dando-o como incurso nas sanções do artigo 121, do Código Penal.
Yuri Ramos é acusado de ter assassinado sua namorada, Luanna Alverga Ramalho Barbosa, com um disparo de arma de fogo, no último dia 23 de julho, no Bairro do Róger, em João Pessoa. O crime ocorreu na residência do tio de Yuri, Ricardo Sérgio Coutinho Nóbrega, proprietário da arma utilizada. Ricardo Sérgio também foi igualmente denunciado por posse irregular de arma de fogo, tendo em vista a ocorrência de conexão instrumental.
Na denúncia, o promotor pugnou pela manutenção da prisão de Yuri Ramos e pela requisição dos competentes laudos de exame tanatológico, em local de crime, toxicológico e de reconstituição. O processo foi distribuído para o 2º Tribunal do Júri da Capital e seguirá concluso para a juíza titular apreciar a promoção ministerial.
Em depoimento à Polícia Civil, Yuri explicou que o tio dele, apontado como dono da espingarda, havia comentado que os cartuchos estavam com defeito por serem antigos. Ele confessou que apontou a arma e puxou o gatilho, mas não esperava que ela estivesse com munição. 
De acordo com o depoimento do namorado à polícia, Luana queria ir ao banheiro, mas o local estava ocupado. Os dois foram até o banheiro que fica no quarto do tio do suspeito, nos fundos da casa, onde estava guardada a espingarda. No quarto, o jovem pegou a arma para mostrar a Luana. Segundo o suspeito, uma semana antes do caso, ele havia enviado uma foto segurando a arma para a namorada.
Na ocasião, ele tinha explicado que a espingarda era para fazer a segurança da casa, porque vários assaltos estavam sendo registrados no bairro. Na versão do jovem, a ida ao quarto do tio acabou servindo também para mostrar a arma, tendo em vista que a foto enviada tinha sido tirada no local.
Yuri explicou ao delegado que investiga o caso, Joanes Eugênio, que o tio, além de informar que os cartuchos estavam estragados, tinha avisado que iria jogar fora. Não foi a primeira vez que ele manuseou a arma e em todas as vezes, a espingarda estava sem munições.
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