quinta-feira, 13 de julho de 2017

UEPB apresenta na semana que vem calendário de reposição e prevê dificuldades na volta às aulas.

O novo calendário acadêmico deve ser apresentado na próxima semana (Foto: Reprodução/assessoria)
A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Universidade Estadual da Paraíba vai apresentar na semana que vem ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), proposta de novo Calendário Acadêmico da universidade, com a indicação de término do período letivo 2016.2 no dia 12 de agosto, exames de reposição e final entre os dias 14 e 19 de agosto, com prazo final para digitação de notas no dia 20 do mesmo mês, matrículas entre os dias 21 e 26 de agosto e início do período letivo 2017.1 no dia 28 de agosto.    .
O anúncio foi feito pelo professor Flávio Romero, reitor em exercício, logo após a decisão dos professores de retomarem as atividades acadêmicas após 90 dias de greve. O fim do movimento foi recebido pela Administração Central como uma atitude de maturidade democrática. “A Reitoria expressa o reconhecimento pela maturidade democrática, pelo compromisso social e educacional dos professores e até pelo novo cenário político que se configura”, destacou o professor Flávio Romero.
 . Nunca deixamos de acreditar na força do diálogo e por isso insistimos de forma exaustiva em reuniões com Comando de Greve, com direção da ADUEPB, com direção do Sindicato dos Técnicos Administrativos, com o DCE. Todas as reuniões com presença dos diversos segmentos, inclusive com tomada de decisões.
A reitoria da universidade ainda apelou para que os professores que, na primeira semana de retomada das aulas, seja evitada a aplicação de avaliações e que haja certa tolerância com relação às presenças dos alunos.  De acordo com o professor Flávio, com o retorno das atividades acadêmicas haverá dificuldades decorrentes dos 90 dias de paralisação, com readequação de calendário e outros pontos a serem observados, e tendo em vista que um número significativo de alunos é de outras cidades.
“Logicamente respeitamos o poder de cátedra de cada professor, mas apelamos nesse sentido para que os alunos, que já foram bastante prejudicados com a greve, não sofram mais prejuízos nesse retorno, pois muitos são de fora e o deslocamento para a volta às aulas requer um mínimo de planejamento”, destacou.
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